terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Medicina Veterinária













Este boneco é sobre a profissão de Veterinária, foi feito personalizado uma profissionail da área.
Ela quem escolheu a cor e o tipo de cabelo além do sexo do boneco.
Pequena História da Profissão:

Medicina veterinária é a ciência que se dedica à prevenção, controle, erradicação e tratamento das doenças, traumatismos ou qualquer outro agravo à saúde dos animais, além do controle da sanidade dos produtos e subprodutos de origem animal para o consumo humano.

A medicina veterinária também busca assegurar a qualidade, quantidade e a segurança dos estoques de alimento de origem animal através do controle da saúde dos animais e dos processos que visam obter seus produtos (tais como carne, ovos, leite, couro, etc), assim como sua distribuição, venda e preparo.

A medicina veterinária é tão antiga quanto a ligação que os seres humanos realizaram com os animais. A ars veterinaria estava registrada no Papiro de Kahoun, de cerca de 4000 a.C.. Os códigos Eshn Unna (1900 a.C.) e de Hamurabi (c. 1700 a.C.), na Babilônia, trazem referências ao pagamento e atribuições dos médicos dos animais. No momento a maior veterinária (mirim) há 5 anos é a MV Stephanny L. de Menezes com 14 anos de idade.

Na Grécia Antiga, a profissão, então chamada de hipiátrica, data do século VI a.C.; já em Roma alguns tratados foram dedicados às doenças animais, como os de Cato e de Columella.

Com a chegada da família real ao Brasil, em 1808, a cultura científica e literária brasileira recebeu novo alento, pois até então não havia bibliotecas, imprensa e ensino superior no Brasil Colônia. São fundadas, inicialmente, as Faculdades de Medicina (1815), Direito (1827) e a de Engenharia Politécnica (1874). Quanto ao ensino das Ciências Agrárias, seu interesse só foi despertado quando o Imperador D. Pedro II, ao viajar para França, em 1875, visitou a Escola Veterinária de Alfort, impressionou-se com uma Conferência ministrada pelo Veterinário e Fisiologista Collin. Ao regressar ao Brasil, tentou propiciar condições para a criação de entidade semelhante no País.

Entretanto, somente no início deste século, já sob regime republicano, autoridades brasileiras decretaram a criação das duas primeiras instituições de ensino de Veterinária no Brasil, a Escola de Veterinária do Exército, pelo Dec. nº 2.232, de 06 de janeiro de 1910 (aberta em 17/07/1914), e a Escola Superior de Agricultura e Medicina Veterinária, através do Dec. nº 8.919 de 20/10/1910 (aberta em 04/07/1913), ambas na cidade do Rio de Janeiro.

Em 1911, em Olinda, Pernambuco, a Congregação Beneditina Brasileira do Mosteiro de São Bento, através do Abade D. Pedro Roeser, sugere a criação de uma instituição destinada ao ensino das ciências agrárias, ou seja, Agronomia e Veterinária. As escolas teriam como padrão de ensino as clássicas escolas agrícolas da Alemanha, as "Landwirschaf Hochschule". No dia 1º de julho de 1914, eram inaugurados os curso de Agronomia e Veterinária nesta instituição. Todavia, por ocasião da realização da terceira sessão da Congregação, em 15/12/1913, ou seja antes da abertura oficial do curso de Medicina Veterinária, um Farmacêutico formado pela Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia solicitava matrícula no curso de Veterinária, na condição de "portador de outro diploma do curso superior".

A Congregação, acatando a solicitação do postulante, além de aceitar dispensa das matérias já cursadas indica um professor particular, para lhe transmitir os conhecimentos necessários para a obtenção do diploma antes dos (quatro) anos regimentares. Assim, no dia 13/11/1915, durante a 24ª sessão da Congregação, recebia o grau de Médico Veterinário o senhor Dionysio Meilli, primeiro Médico Veterinário formado e diplomado no Brasil. Desde o início de suas atividades até o ano de 1925, foram diplomados 24 Veterinários. Em 29 de janeiro, após 13 anos de funcionamento, a Escola foi fechada por ordem do Abade D. Pedro Roeser.

A primeira mulher diplomada em Medicina Veterinária no Brasil foi a Dra. Nair Eugênia Lobo, na turma de 1929 pela Escola Superior de Agricultura e Veterinária, hoje Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.

No Brasil, os primeiros trabalhos científicos abrangendo a patologia comparada (animal e humana) foram realizados pelo Capitão-Médico João Moniz Barreto de Aragão (fundador da Escola de Veterinária do Exército), em 1917, no Rio de Janeiro, e cognominado Patrono da Veterinária Militar Brasileira, cuja comemoração se dá no dia 17 de junho, data oficial de inauguração da Escola de Veterinária do Exército (17/06/1914).

Recentemente a aplicação da medicina veterinária tem se expandido por causa da disponibilidade de técnicas avançadas de diagnóstico e de terapia para a maioria das espécies animais, bem como pelos avanços científicos em outras àreas, como a genética, a biotecnologia, a fisiologia, que proporcionam melhoramentos nos sistemas de produção animal.

Em 1946, a Organização Mundial de Saúde (OMS), reconhecendo a necessidade de se conciliar, definitivamente, os inseparáveis preceitos da saúde humana com a saúde dos animais, recomendou que se criasse a uma seção de saúde veterinária, que foi estabelecida no ano de 1949; assim define a OMS, em 1951, a Saúde Pública Veterinária:

"A Saúde Pública Veterinária compreende todos os esforços da comunidade que influenciam e são influenciados pela arte e ciência médico-veterinária, aplicados à prevenção da doença, proteção da vida e promoção do bem-estar e eficiência do ser humano" (Organização Mundial da Saúde, 1951). Em 1955, foram estabelecidas as seguintes atividades para esta área: o controle e erradicação de zoonoses; a higiene dos alimentos; os trabalhos de laboratório; os trabalhos em biologia e as atividades experimentais.

(fonte: Wikipedia Acesso em 09.fev.2010)

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